Spotlight

Ano: 2015

Realizador: Tom McCarthy

Actores principais: Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams

Duração: 128 min

Crítica: De há uns tempos a esta parte comecei a ficar com expectativa relativamente a ‘Spotlight’, o novo filme de Tom McCarthy que tem tido grande aceitação crítica e que ostenta 6 nomeações para os Óscares. Todos sabemos o que são os filmes dos Óscares recentemente, e infelizmente já pude constatar que obras como ‘The Revenant’ e ‘The Martian’ não são os grandes filmes que prometiam ser, mas antes acabam por encaixar, em maior ou menor grau, naquele típico perfil estereotipado que hoje é condição necessária para ser reconhecido pela Academia. Mas ‘Spotlight’ sempre me pareceu diferente, talvez pelo que se mostrou no trailer, talvez por um entusiasmo crítico que não se revelou propriamente num entusiasmo comercial, talvez porque anda a ganhar prémios mais prestigiados e é sempre rotulado como ‘uma surpresa’ pela classe jornalística que na maior parte dos casos não sabe o que está a dizer e aplaude obras banais. Todos esses motivos me fizeram pensar que havia aqui qualquer coisa. E, muito felizmente, tinha razão.

Mas havia mais um motivo para o meu interesse. Um filme de jornalistas bem feito e bem interpretado será sempre um bom filme, pela inevitável energia associada à investigação da busca pela verdade. Já tivemos em Hollywood um longo historial de obras-primas passadas no seio do jornalismo, como a genial comédia ‘His Girl Friday’ (1941), comédias-românticas como ‘Broadcast News’ (1987), pungentes histórias de ambição como ‘Ace in the Hole’ (1951) ou ‘Sweet Smell of Success’ (1957), ou fabulosas alegorias como ‘Network’ (1976). E se formos mais focados e pensarmos no processo de investigação/reportagem jornalística em si, é impossível não recordar a obra de 1976 sobre o escândalo de Watergate ‘All the Presindent’s Men’. Filmes como este, e outros até como o mais recente ‘Frost/Nixon’ (2008) resultam porque não se preocupam muito em introduzir na sua mistura os ingredientes mais rotineiros do filme de Hollywood, como o romance de escritório, para supostamente encher as medidas das personagens, e centram-se no que realmente é importante; encontrar a sua dinâmica na forma como a própria investigação é conduzida, como a corrupção é revelada, como a verdade vai parar, comprovada, à página do jornal.


"Um bom filme de jornalistas tem que ser como uma boa reportagem jornalística. Simples, directo e cativante, contando os factos e não se perdendo na crítica ao sistema pela crítica em si. (...) E é precisamente aqui que entra o génio de ‘Spotlight’. Este filme nega toda esta tentação de atacar aquilo que é facilmente atacável e faz um ‘back to basics’, centrando-se na tensão da investigação e na dedicação dos jornalistas."

Um bom filme de jornalistas tem que ser como uma boa reportagem jornalística. Simples, directo e cativante, contando os factos e não se perdendo na crítica ao sistema pela crítica em si. Este é precisamente o pau de dois bicos destes filmes, especialmente os que apontam para os grandes prémios como os Óscares. Se tão frequentemente vemos o interesse e o fascínio do bom jornalismo a ser atirado para segundo plano para contar uma história romântica (‘Morning Glory’, 2010), ou focar-se na componente mais de suspense e thriller (‘Zodiac’, 2007) – algo aceitável porque estes filmes pertencem, realmente, a outro género – os filmes realmente jornalísticos dos anos recentes, por mais bem-feitos que sejam (por exemplo ‘State of Play’, 2009) têm na minha perspectiva de certa forma desapontado porque têm procurado apimentar as suas histórias com um constante apontar de armas ao sistema, à sociedade, e porque possuem uma necessidade premente de arranjar culpados nas mais altas esferas políticas. São filmes de movimento social que podem ser importantes, mas acabam por não ser satisfatórios para o espectador e até podem perder o seu relevo, pois cedem em demasia à fantasia cinematográfica.

E é precisamente aqui que entra o génio de ‘Spotlight’. Este filme nega toda esta tentação de atacar aquilo que é facilmente atacável e faz um ‘back to basics’, centrando-se na tensão da investigação e na dedicação dos jornalistas. A certo ponto do filme a personagem de Rachel McAdams, Sacha, diz algo como “Estou aqui porque me preocupo. Nós vamos contar esta história, mas vamos contá-la bem”. E é precisamente isso que ‘Spotlight’ faz, como se de uma grande peça jornalística se tratasse. O tema controverso que retrata (a pedofilia no seio do clero) é importante, claro, e tem aquela pontinha de escândalo social necessária para ser aceite nos Óscares (há que admitir que se fosse sobre outro tema ficaria a ver navios), mas é preciso reforçar, uma e outra vez, que o filme, destramente, não cede a tentações de embelezamento da sua história e não cede a tentações de atacar confortavelmente o sistema (e tão facilmente podia fazê-lo). Em vez disso tem uma história directa, focada, eficaz e oferece factos, deixando o espectador fazer os seus julgamentos. Há muito tempo que não via um filme assim com a classe A de Hollywood.

‘Spotlight’ chega-nos pela mão do realizador Tom McCarthy que até poderá ser mais conhecido do grande público pelas suas pequenas aparições como actor em filmes de George Clooney (‘Syriana’, ‘Good Night and Good Luck’, ‘Michael Clayton’), ‘Flags of Our Fathers’ de Clint Eastwood ou até comédias recentes (‘Pixels’), do que propriamente pelos quatro filmes que havia realizado até hoje. Por acaso vi o primeiro, ‘The Station Agent’ (2003), que achei uma interessante história com o sabor do cinema independente e forte em termos de personagens, mas todos os outros; ‘The Visitor’ (2007), ‘Win Win’ (2011) e ‘The Cobbler’ (2014) com Adam Sandler, passaram-me ao lado, como aliás passaram do grande público. Com ‘Spotlight’ McCarthy catapulta-se para a ribalta da sua profissão, e há que dizer, baseado apenas em ‘The Station Agent’ e ‘Spotlight’, que para mim é um salto inteiramente justificado.

"É preciso reforçar, uma e outra vez, que o filme, destramente, não cede a tentações de embelezamento da sua história e não cede a tentações de atacar confortavelmente o sistema (...). Em vez disso tem uma história directa, focada, eficaz e oferece factos, deixando o espectador fazer os seus julgamentos. Há muito tempo que não via um filme assim com a classe A de Hollywood."

Estamos no início da década de 2000 e Spotlight é uma pequena unidade de investigação jornalística de um dos mais influentes jornais de Boston: o Boston Globe, que trabalha de forma independente do resto do jornal e aborda temas controversos. A equipa é liderada por Robby (Michael Keaton, compreensivelmente mais apagado que em ‘Birdman’) e inclui mais três membros: Mike Rezendes (excelente interpretação de Mark Ruffalo, a fazer de descendente de portugueses, o que infelizmente poderá justificar o cabelo e o sotaque esquisitos…); Sacha (como disse na minha crítica de ‘Passion’, McAdams está finalmente a desabrochar como uma boa actriz) e Matt (Brian d'Arcy James, que é aquele que tem menos destaque no filme, mas cumpre, quando é preciso). Quando os encontramos pela primeira vez acabaram de publicar mais uma reportagem e estão agora à procura de um novo tema para investigar. Ao mesmo tempo, o jornal está em alterações de chefia, e um novo editor é contratado, Baron, interpretado com um misto de adormecimento e poder por Liev Schreiber (por qualquer motivo fez-me lembrar a personagem de Edward James Olmos na série de ‘Miami Vice’). É Baron que vai incentivar a equipa de Spotlight a explorar um tema controverso e até então extremamente tabu em Boston; o dos padres pedófilos.

Já na primeira cena havíamos visto um pequeno episódio numa esquadra da polícia, em que uma queixa contra um padre é rapidamente abafada. A breve menção desta queixa nos jornais, sem destaque e sem aprofundamento, fomenta a curiosidade de Baron e é o ponto de partida. Isto porque este é um tema que de vez em quando surge à baila em Boston, que todos se recordam de ouvir mencionado, mas ninguém faz caso, porque as queixas são rapidamente esquecidas e descreditadas, e todos assumem que os padres envolvidos são poucos e casos isolados. Mas e se não forem? Instigados pelo seu novo chefe, e usando todos os seus recursos e contactos, a equipa da Spotlight vai ser a primeira a aprofundar verdadeiramente este tema, e começa a desfiar o longo novelo dos seus segredos. Com uma estrutura muito bem erguida, o filme vai-nos dando o passo a passo da investigação; as pequenas pistas que levam a grandes revelações; o depoimento dos tímidos jovens, agora adultos, outrora violados; e o constante atrito contra as mais altas esferas da Igreja e o seu lobby instalado na cidade, intento em abafar o caso e sonegar as mais importantes pistas.

Aliás, o filme demonstra ser extremamente inteligente na forma como interliga todas estas vertentes, construindo o seu puzzle a par e par com o espectador, sem nunca perder o seu interesse, embora ambos já saibam de antemão o desfecho. O realizador parece saber bem que se o caminho para chegar ao final for bom, isso também conta para incutir qualidade na película. E neste caso bem que conta. Igualmente, o filme gere muito bem a forma como distribuiu o seu cast estelar pela investigação, interligando as várias ramificações da história. Sacha entrevista as vítimas e McAdams usa o seu charme natural para as convencer a contar as suas histórias. Mike (Ruffalo) investiga o rasto da papelada, e isso mete-o em contacto com o advogado das vítimas, que há muito anda sozinho nesta cruzada (Stanley Tucci numa excelente interpretação). E Robby (Keaton), como chefe da Spotlight e proeminente figura da sociedade bostoniana, vai estar taco a taco com a alta sociedade, numa quase ‘batalha de egos’, sofrendo pressões do cardeal e do seu representante (o actor Paul Guilfoyle, da série CSI) e a presunção do advogado dos padres, interpretado por Billy Crudup.

"O filme demonstra ser extremamente inteligente na forma como interliga todas estas vertentes, construindo o seu puzzle a par e par com o espectador, sem nunca perder o seu interesse, embora ambos já saibam de antemão o desfecho. (...) Igualmente, o filme gere muito bem a forma como distribuiu o seu cast estelar pela investigação, interligando as várias ramificações da história"

Mas há outro grande trunfo, talvez o mais importante de todos: a maneira como se decide contar a própria história. Esta é uma história de investigação jornalística, centrada nos factos, centrada na própria investigação, e voltada para a causa maior, digamos assim. Mas isso não implica, como disse em cima, que haja ataques fáceis e cegos ao sistema e à Igreja, nem cenas para puxar à controvérsia. Por exemplo, não há flashbacks das violações, e há cortes estratégicos nos diálogos para as vítimas não descreverem os abusos para a câmara. Os culpados não têm destaque nesta história, nem são vistos a ser “deitados abaixo” no final. Os ‘vilões’, chamemos-lhe assim, são o advogado e o representante da Igreja, não padres específicos, que raramente aparecem. Esta enorme subtileza não implica que o filme tenha menos poder ou que tenha medo de ser incisivo. Isto é jornalismo, não é sensacionalismo. É o revelar dos factos para se contar a verdade, para que a voz das vítimas seja ouvida e para que os culpados, e quem os encobre, possam ser realmente trazidos à justiça como merecem. Não é, de todo, um confortável ataque para vender mais jornais ou bilhetes de cinema. E é por isso que ‘Spotlight’ é especial entre os filmes de jornalistas, e entre os filmes da época dos Óscares.

E poderia ser de supor que, para compensar, o filme apostaria numa visão pessoal e mais íntima das personagens, que tão frequentemente em filmes com este tema são vistos como cruzados heróicos, contra tudo e contra todos. Mas não é isso que acontece aqui e ‘Spotlight’ mantém-se fiel, sempre, à sua integridade jornalística. Raramente temos um momento de introspecção emocional das personagens, e se geralmente isso seria uma falha neste caso resulta, pois as personalidades e os sentimentos dos jornalistas vão transparecendo na forma, mais ou menos intensa, como investigam. Ao dar tudo o que têm, ao ficar afectados pela própria história que estão a investigar mas conseguindo encontrar a força para continuar a fazê-lo, estão-nos a revelar mais sobre eles próprios do que o poderiam fazer nas habituais cenas lamechas com diálogos ao estilo “o que eu estou a sentir é…”. E mesmo quando há uma ou outra cena mais forçada (como quando Mike vai a casa de Sacha desabafar, ou quando Matt descobre que uma das casas para padres ‘em recuperação’ é na sua própria rua ou, quando todos questionam os seus valores católicos), são feitas de forma subtil e natural, o que só acresce ao fascínio do filme. Os jornalistas reais que inspiraram esta história já deram muitas entrevistas a dizer o quão incrivelmente semelhantes a si próprios são as interpretações dos actores, como se estivessem a olhar para um espelho, e como até quase se sentiram desconfortáveis por causa disso. Isto pode ser verdade ou só publicidade, mas não me interessa minimamente. Pois não é a fidelidade das personagens à realidade que julgamos. É a sua própria realidade e credibilidade no meio fílmico. E nesse departamento ‘Spotlight’ passa o teste com notas máximas. 

Gostei de ‘Spotlight’. Gostei bastante, porque há muito tempo que não via um filme de jornalismo tão bom como este. Jornalismo “à antiga” como lhe chamou alguém numa crítica que li na internet. Num ano de filmes old school em vários géneros, principalmente no da espionagem (‘The Man from U.N.C.L.E.’, ‘Mission: Impossible – Rogue Nation’, ‘Spectre’), ‘Spotlight’ é igualmente um filme old school no seu género, que domina bem a sua arte, e que conta honestamente a sua história, com boas interpretações e um rumo bem definido, sem se deixar perder pelo pormenor sensacionalista dos factos importantes que está a contar. Até o 11 de Setembro (que ocorre durante o tempo fílmico) é introduzido na história com descrição. Se os jornalistas continuaram o seu trabalho depois disso (como aliás todos nós), então não seria credível se o filme desviasse as atenções da sua linha principal.


"Mas há outro grande trunfo: a maneira como se decide contar a própria história. (...) Por exemplo, não há flashbacks das violações, e há cortes estratégicos nos diálogos para as vítimas não descreverem os abusos para a câmara. (...) Esta enorme subtileza não implica que o filme tenha menos poder ou que tenha medo de ser incisivo. Isto é jornalismo, não é sensacionalismo. É o revelar dos factos para se contar a verdade, para que a voz das vítimas seja ouvida (...) Não é, de todo, um confortável ataque para vender mais jornais ou bilhetes de cinema."

Claro que podemos argumentar o mérito de um filme destes, que é uma "mera" reprodução (muitas aspas) do processo jornalístico que foi vencedor do prémio Pulitzer. Para responder a esta pergunta podemos voltar à frase de McAdams Nós vamos contar esta história, mas vamos conta-la bem”. Como todos estamos a par do escândalo da pedofilia no clero no Mundo (e também em Portugal), não é esse facto que nos vai chocar quando vemos o filme, e é precisamente por esse motivo que não se insiste continuamente nessa tecla. Mas o que muitos espectadores não saberiam, mesmo com tanta atenção mediática dada ao assunto, é quem era esta equipa jornalística que fez explodir o caso nos Estados Unidos. Mas agora sabemos. O filme assume esse papel nas entrelinhas, o de honrar estas personagens, mas não o faz com aquela presunção de inúmeros filmes da época dos Óscares baseados em ‘heróis verídicos’ (e.g. ‘Philomena’ ou ‘The Imitation Game’). Um exemplo notório é não ter qualquer texto no final a dizer-nos ‘onde estão eles agora’. O filme acaba quando a investigação acaba e a reportagem é publicada. E mais não é preciso. É essa a recompensa de um trabalho bem feito. Para além de honrar subtilmente as personalidades, o filme honra, acima de tudo, esse trabalho, e honra-o bem.

Há uns anos não diria que este era um filme para Óscar. É inevitavelmente focado, de dimensão contida e tal como outros filmes deste realizador, tem a chama simples da obra independente. Mas tendo em conta o que andamos a ver nas últimas cerimónias, aplaudo que um filme destes tenha tantas nomeações. Teve-as só por causa do seu tema ‘socialmente relevante’? É provável, mas tomara todos os filmes ‘socialmente relevantes’ terem a sobriedade e a qualidade de ‘Spotlight’, que mistura uma boa realização, boas interpretações e uma história com significado que se desenrola e desenvolve com inteligência e bom ritmo, e que portanto mantém sempre o interesse do espectador, nunca se acomodando à sombra da sua ‘história real’. Se contra ‘The Revenant’ está o facto de Iñárritu ter vencido o ano passado, se ‘Mad Max’ é um filme de acção (e portanto seria um paradoxal vencedor) e se Spielberg já não atrai as multidões de outrora, então fica aqui a minha previsão de que ‘Spotlight’ bem que poderá ser o grande vencedor dos Óscares deste ano, algo que sinceramente não me chocaria. E pode ser que Tom McCarthy e Mark Ruffalo tenham alguma coisa a dizer nas suas respectivas categorias. O filme pode não ser épico nem ostensivo, mas por vezes as coisas mais poderosas são as mais subtis. ‘Spotlight’ prova isso e cativa na sua simplicidade. Nunca será tão bombástico como a peça que lhe deu origem há dez anos, mas é uma história que merecia ser contada, e ainda bem que o foi, desta maneira. Pois assim pode perdurar ainda mais.

"O filme assume esse papel de honrar estas personagens, mas não o faz com aquela presunção de inúmeros filmes da época dos Óscares baseados em ‘heróis verídicos’ (...). Um exemplo notório é não ter qualquer texto no final a dizer-nos ‘onde estão eles agora’ (...) Tomara todos os filmes ‘socialmente relevantes’ terem a sobriedade e a qualidade de ‘Spotlight’, que mistura uma boa realização, boas interpretações e uma história com significado que se desenrola e desenvolve com inteligência e bom ritmo."

Por fim, uma questão para aquela seita misteriosa que adapta os títulos dos filmes para português, e que eu já parodiei no meu post ‘A profissão do outro lado do sonho – um olhar prazenteiro sobre a ‘indústria’ de tradução de títulos de filmes em Portugal’. Faz algum sentido chamar a este filme ‘O Caso Spotlight’? Spotlight é o nome da equipa e da coluna do jornal que denunciou e escreveu sobre centenas de casos, não apenas este. Portanto faz tanto sentido chamar a este caso ‘O Caso Spotlight’ como a qualquer outro caso investigado por esta equipa. Só espero é que não façam um filme sobre nenhum desses outros casos. Senão como é que vamos chamar ao filme cá em Portugal?! 'O Segundo Caso Spotlight'?! Fica a dica.

PS: Algumas semanas depois de ter escrito esta crítica, 'Spotlight', apesar de ter perdido a categoria de Óscar de Melhor Realizador para Iñárritu, venceu dois Óscares: Melhor Argumento e, tal como havia previsto, Melhor Filme. Para aquilo que são os Óscares hoje em dia, foi talvez inesperado, mas mais do que justo. Um filme inteligente, para rever.

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Miguel. Portuense. Nasceu quando era novo e isso só lhe fez bem aos ossos. Agora, com 31 anos, ainda está para as curvas. O primeiro filme que viu no cinema foi A Pequena Sereia, quando tinha 5 anos, o que explica muita coisa. Desde aí, olhou sempre para trás e a história do cinema tornou-se a sua história. Pode ser que um dia consiga fazer disto vida, mas até lá, está aqui para se divertir, e partilhar com o insuspeito leitor aquilo que sente e é, quando vê Cinema.

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