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Tomb Raider

Ano: 2018

Realizador: Roar Uthaug

Actores principais: Alicia Vikander, Dominic West, Walton Goggins

Duração: 118 min

Crítica: Em 1997, no dia em que fiz 13 anos de idade, um grupo de amigos ofereceu-me um jogo de computador chamado ‘Tomb Raider II’. Nunca tinha ouvido falar dele, muito menos da sua heroína Lara Croft, mas cortesia dos meus amigos passei o resto da tarde a descobrir. Fã de literatura e de cinema, nunca fui, nem na adolescência nem agora, muito viciado em jogos. Por isso só jogo ocasionalmente, quando o jogo me apela. Geralmente são simuladores desportivos, mas desde essa tarde distante que a saga Tomb Raider se tornou uma boa excepção à regra. Fiquei indubitavelmente cativado pela sua criatividade, destreza e inteligência, e portanto fui acompanhando a sua evolução ao longo dos anos. 

Quatro anos mais tarde, em 2001, não podia faltar à muito aguardada e muito publicitada estreia de ‘Lara Croft: Tomb Raider’ com Angelina Jolie. E dois anos depois vi em Las Vegas a sequela, ‘Lara Croft Tomb Raider: The Cradle of Life’ (como já narrei numa histoire du cinema). É óbvio que nenhum destes filmes, cujos DVDs adornam a minha estante, é uma grande obra-prima do cinema de acção. Mas cada um deles tem, à sua maneira, suficientes motivos de interesse se lidos como puros produtos de entretenimento. O primeiro é mais estilizado (ou seja, possui mais referências ao jogo) com um agora datado toque de modernidade, enquanto o segundo é mais livre, divertindo-se naquele estilo de acção leve tão típico da viragem do milénio. Mas ambos ganham imenso com o charme intrínseco e o apelo voluptuoso de Angelina Jolie e, em retrospectiva, a sua veia aventureira é ingénua, mas sincera e familiar; características que tanta falta fazem nos modernos filmes de super-heróis.

"Pode não ser um grande filme de acção (não é), mas é o filme, dos três que já foram feitos, mais fiel à essência desta personagem e à jogabilidade dos jogos, passe a redundância. Por esse motivo, apesar de demorar algum tempo a arrancar e ter um argumento bastante batido (...), tem um imenso apelo para os fãs, aqueles que já passaram horas e horas da sua vida a comandar Lara de plataforma em plataforma, de nível em nível."

E eis que, quinze anos depois, Lara Croft regressa ao grande ecrã. Este regresso era inevitável, tendo em conta que hoje em dia Hollywood não consegue deixar nenhuma franchise sossegada, mas também porque há uma grande preocupação em encontrar mais heroínas femininas. Assim sendo, a grande questão não era tanto quando Lara iria regressar, mas de que forma. Seria o novo filme apenas uma desculpa esfarrapada para atrair o público às salas e promover futuras sequelas? Ou seria algo mais duradoiro, que conseguiria relançar realmente a franchise e honrar a sua origem digital? Era uma resposta que, como fã da saga, estava desejoso de saber.

Há uns dias, sabendo que iria ver o filme no cinema aproveitando as mini-férias da Páscoa, passei os olhos pela crítica de um “prestigiado” crítico (as aspas são minhas) de um eminente jornal português. A crítica são uns três curtíssimos parágrafos, que o senhor terá escrito em menos de cinco minutos, totalmente desconsiderando o filme, que apelida de “inútil” e ao qual dá uma mísera estrela. Opiniões são opiniões e o senhor tem direito à sua, tanto como eu tenho direito à minha, muito embora eu ache escandaloso alguém estar a ser pago para escrever uma crítica e dedicar apenas cinco minutos a fazê-lo, não dizendo absolutamente nada. As minhas críticas podem ser demasiado grandes, admito, mas pelo menos não são algo que poderia ter escrito exclusivamente baseado no trailer e numa preconcepção.

Independentemente disto, uma coisa é clara; o senhor provavelmente nunca jogou um jogo desta saga, e principalmente nunca jogou o Tomb Raider de 2013, a história de origens no qual este filme é fortemente baseado. Se tivesse feito uma coisa ou outra, este “prestigiado” crítico saberia perfeitamente a resposta à pergunta que eu fiz em cima. A grande verdade sobre este reboot de ‘Tomb Raider’ é que pode não ser um grande filme de acção (não é), mas é o filme, dos três que já foram feitos, mais fiel à essência desta personagem e à jogabilidade dos jogos, passe a redundância. Por esse motivo, apesar de demorar algum tempo a arrancar e ter um argumento bastante batido (fortemente ripado de ‘Indiana Jones and the Last Crusade’ – não de ‘Raiders of the Lost Ark’ como afirma o “prestigiado” crítico), tem um imenso apelo para os fãs, aqueles que já passaram horas e horas da sua vida a comandar Lara de plataforma em plataforma, de nível em nível.

"Alicia Vikander (...) não tem a voluptuosidade ou o charme carismático que Angelina Jolie partilha com a heroína dos jogos. Mas de repente, quando a necessidade e o perigo fazem com que acenda dentro de si a chama da aventura (...) ocorre uma grande transformação. Vikander não tem o charme, mas tem a energia, a perseverança, a força, a elasticidade e até a vulnerabilidade de Lara. E isso é fantástico."

Do mesmo modo, confesso que Alicia Vikander, a jovem sueca que é uma das actuais meninas queridas de Hollywood (entrou em ‘Ex Machina’, 2014; ‘The Man from U.N.C.L.E.’, 2015; até já venceu um Óscar por ‘The Danish Girl’, 2015), nunca me pareceu uma Lara Croft convincente nos trailers e continuou sem me parecer na primeira metade do filme. Não tem a voluptuosidade ou o charme carismático que Angelina Jolie partilha com a heroína dos jogos. Mas de repente, quando a necessidade e o perigo fazem com que acenda dentro de si a chama da aventura, quando finalmente entra em modo-Lara e precisa de saltar de plataforma em plataforma e resolver enigmas para conseguir sobreviver e impedir o mal de vencer, ocorre uma grande transformação, quer em Vikander quer na personagem que interpreta. Vikander não tem o charme, mas tem a energia, a perseverança, a força, a elasticidade e até a vulnerabilidade (essa que os jogos mais recentes introduziram) de Lara. E isso é fantástico.

Realizado pelo norueguês Roar Uthaug na sua primeira experiência na meca do cinema (a sua obra anterior, o filme-desastre norueguês ‘Bølgen’, 2015, foi um estrondoso sucesso no norte da Europa), este novo ‘Tomb Raider’ segue de perto o modelo do jogo de computador de 2013. A história base é praticamente a mesma e o arco emocional de Lara também segue um percurso relativamente semelhante, para além de ter cenas de acção tiradas a papel químico. É na parte inicial, na contextualização de Lara, que mais se afasta dessa fonte de inspiração. E, como seria de esperar, é precisamente nessa parte que o filme tem os seus piores momentos. Começar pela pior parte nunca é bom, mas seria bem pior se fosse ao contrário. Ao menos vamos tendo agradáveis surpresas à medida que o filme avança.

Lara não é tão ingénua como a jovem inexperiente do jogo de computador. Pelo contrário, desde que o pai misteriosamente desapareceu há sete anos, Lara recusou-se sempre a admitir a sua morte e voltou as costas à sua herança e ao gigantesco império empresarial que o pai criou. Assim, quando a encontramos ela esta a viver uma vida low profile como estafeta em Londres. O que se segue é um corrido de cenas típicas e batidas para a contextualizar. Temos a cena para estabelecer que Lara é forte mas não assim tão forte ainda, quando perde um combate de boxe no ginásio. Temos a cena para estabelecer que ela tem destreza e inteligência; a excitante corrida de bicicletas pelas ruas de Londres (radical mas inútil). Temos os flashbacks para a sua infância para percebermos o quanto sente a falta do pai (quando é que Hollywood vai perceber que este tipo de cena nunca funciona num blockbuster?). E até temos uma cena que insinua ao de leve as suas tendências lésbicas (ao contrário dos filmes de Angelina Jolie – com Daniel Craig e Gerard Butler respectivamente – não há neste filme qualquer love interest masculino, e Lara apenas sorrirá perante o avanço tímido de Lu Ren…).

"Há uma incrível semelhança com o terceiro filme da saga Indiana Jones (...) mas aqui o trabalho argumental é muito, muito pobre. (...) A ideia é exactamente a mesma, mas esquecem-se sempre de a justificar. Quer o pai quer mais tarde Lara “descobrem” segredos e combinações secretas sem que nunca seja dito como o conseguem. Simplesmente sabem-no. Como? É um mistério. Deve ser por serem muito inteligentes."

Depois, a sua antiga tutora, Ana Miller (Kristin Scott Thomas) surge para a tentar convencer a assinar os papéis que permitirão oficializar a morte do pai e levá-la a receber a herança. Não se percebe porque é que nunca fez este discurso convincente (olha que se não assinares vamos ter que vender tudo) ao longo dos sete anos de permeio, mas tudo bem. Porque quando o advogado do pai (uma pequena aparição de Derek Jacobi) lhe dá um puzzle chinês – a primeira pista deixada pelo pai como testamento – é aí que a aventura, e o interesse do filme, realmente começam. 

Isto tem vantagens e desvantagens. A desvantagem principal é a incrível semelhança com o terceiro filme da saga Indiana Jones. Tal como Indiana, Lara descobre o diário do pai que contém toda a sua detalhada pesquisa sobre a sua grande obsessão. No caso do Sr. Jones era a localização do Santo Graal. No caso do Sr. Croft é a localização de um túmulo da antiga Imperatriz Himiko do Japão, reputada por ser possuidora de um misterioso poder maligno. Mas ao contrário do que acontece no filme de Spielberg, aqui o trabalho argumental é muito, muito pobre. Quem não se lembra de Sean Connery a dizer, com um ar infantil e extasiado, que descobriu as pistas sobre como ultrapassar as armadilhas do templo numa passagem obscura das crónicas de Santo Anselmo. Estavam lá escritas há séculos, à vista de todos; tinham era de ser interpretadas da maneira correcta. Neste ‘Tomb Raider’ a ideia é exactamente a mesma, mas esquecem-se sempre de a justificar. Quer o pai quer mais tarde Lara “descobrem” segredos e combinações secretas sem que nunca seja dito como o conseguem. Simplesmente sabem-no. Como? É um mistério. Deve ser por serem muito inteligentes.

Da mesma forma, tal como em ‘The Last Crusade’, Lara usa o diário para tentar descobrir o paradeiro do pai desaparecido na remota ilha ao largo do Japão onde, todas as pistas apontam, Himiko está enterrada. Quando o descobre (não é spoiler, qualquer espectador minimamente inteligente sabe que isso eventualmente irá acontecer) o pai diz-lhe algo como “Ainda bem que te enviei o diário e ainda bem que tu o queimaste. Senão já tinha caído nas mãos erradas… Queimaste, não queimaste?”. Sean Connery diz uma frase igualzinha em ‘The Last Crusade’. E chateia-se com o filho exactamente da mesma maneira que o Sr. Croft (Dominic West) se chateia com a filha por ter trazido o diário com ela porque, obviamente, irá também cair nas mãos erradas. Neste caso nas de Vogel (Walton Goggins) em representação de uma poderosa organização secreta que anseia obter o poder de Himiko para governar o mundo. O muahahahahah do costume.

"Superada a forçada parte de enquadramento da personagem, superada a ainda mais forçada parte emocional, o filme fica livre para desfrutar com prazer da sua parte de acção (...) E se as típicas lutas entre os “bons” e os “maus” são mais do mesmo (acaba por ser tudo imensamente previsível numa história desprovida de interesse), esta parte ganha um inesperado dinamismo (...) pois as cenas estão carregadas do estilo inconfundível de Lara Croft."

Mas também há vantagens neste enquadramento. A principal é que Lara consegue chegar, com a ajuda de Lu Ren (Daniel Wu) cujo pai também desapareceu pela mesma altura, à tal ilha. E aí, finalmente, o filme encontra a atmosfera do jogo de 2013. Mas é mais do que isso, porque uma atmosfera pode sempre ser replicada. Superada a forçada parte de enquadramento da personagem, superada a ainda mais forçada parte emocional, o filme fica livre para desfrutar com prazer da sua parte de acção. E com acção quero dizer o estilo Lara Croft, o estilo dos jogos, como nunca antes se tinha visto nesta franchise cinematográfica.

As cenas de amadurecimento de Lara, sozinha na floresta, estão muito bem conseguidas, pelo menos em termos de intensidade. Eu detesto o estilo de realização dos filmes de acção modernos, pois é-me difícil desfrutar de uma cena cheia de cortes e planos apertados. Por exemplo, na cena em que Lara tenta atravessar um rio empoleirada num tronco (retirada do jogo) vemos a metade de cima do seu corpo, um pé, um braço, a cara, um pedaço de tronco, e depois ela a cair à água. Na realidade, nunca vimos um plano de corpo inteiro de Alicia Vikander a andar em cima do tronco, nem a lutar para manter o equilíbrio. O que vimos foi apenas a ilusão de que isso estava a acontecer através de um truque de montagem, o que retira intensidade e credibilidade à cena na minha modesta opinião. Mas exceptuando estas nuances técnicas que a modernidade forçou ao cinema mais comercial e às quais Roar Uthaug adere sem questionar, o conteúdo das cenas em si é muito mais interessante. Lá está, porque não surgiu da imaginação dos guionistas de Hollywood, mas sim dos guionistas do videojogo.

Veja-se a cena, intensamente realista, em que Lara tem de retirar um pedaço de metal que lhe atravessou a barriga (inspirada igualmente no jogo). Fantástica. E veja-se a cena em que Lara tem de matar um homem pela primeira vez na sua vida. É uma cópia clara de ‘Casino Royale’, mas não deixa de ser muito mais credível do que é habitual neste tipo de extravagâncias cinematográficas. E se as típicas lutas entre os “bons” e os “maus” (Vogel e o seu infindável séquito de capangas broncos), são mais do mesmo (acaba por ser tudo imensamente previsível numa história desprovida de grande interesse), esta parte ganha um inesperado dinamismo pela coreografia da sua acção. Quer vejamos Lara a manejar as suas armas, a evitar a morte certa em várias set pieces na floresta ou a explorar os recantos escuros do túmulo de Himiko no clímax do filme, as cenas estão carregadas do estilo inconfundível de Lara Croft.

"O  maior elogia que se pode dar a Vikander é que ela se transforma lentamente em Lara perante os nossos olhos. (...) Vikander move-se como Jolie nunca se moveu, e é essa presença que nos estimula e faz com que cena após cena os espectadores aceitem “jogar” com ela e, por conseguinte, jogar com o filme (...); que poderá ser a melhor história de origens de uma icónica personagem da cultura popular moderna desde o primeiro ‘Iron Man’ (2008)."

O maior elogia que se pode dar a Vikander – aliás o maior elogio que se pode dar a este filme – é que ela se transforma lentamente em Lara perante os nossos olhos. Ao longo do filme ela torna-se Lara Croft, a Lara Croft que conhecemos, a Lara Croft dos jogos. E isso tem o seu mérito indiscutível. Dos saltos, às escaladas, ao manejo das armas, Vikander move-se como Jolie nunca se moveu, e é essa presença que nos estimula e faz com que cena após cena os espectadores aceitem “jogar” com ela e, por conseguinte, jogar com o filme. Se por mais nada (e como se viu há pouco a destacar a nível emocional e argumental) o filme vale por isso. Não é precisamente esse todo o objectivo de uma história de origens? As grandes aventuras podem vir depois. Aqui cria-se a personagem. E não há dúvidas nenhumas que se criou. Por isso quando o “prestigiado” crítico desconsidera o filme como profundamente inútil, por não haver necessidade de uma nova versão, não posso concordar. Não posso concordar de todo.

É verdade que todas as tentativas que o filme tem de ter mais substância são algo falhadas, seja dar uma história de base ao seu vilão (Goggins faz o que pode); ter os habituais sacrifícios inúteis de personagens secundárias que são filmados com um inusitado heroísmo; ou ter um pequeno grande twist no final, que sinceramente não apreciei porque retira grande parte do cunho de fantasia que contextualiza os jogos. E é verdade que no final não se fecha a história, abrindo um inevitável caminho para uma sequela, o que não deixa de ser um logro para o espectador pagante (Indiana Jones, por exemplo, nunca teve necessidade disso). Tudo isto faz com que este ‘Tomb Raider’ caia na esparrela da maior parte dos blockbusters em estilo franchise, que têm um lugar eterno mas totalmente anónimo nas televisões num sábado à tarde.

Mas também é verdade que há aqui elementos suficientemente diferentes, ou pelo menos pouco usuais neste tipo de extravagâncias cinematográficas. Para um filme tão “leve”, digamos assim (ou seja, onde não é a violência que domina), há muito poucas cenas de humor (Nick Frost faz um bocadinho essas despesas num pequeno cameo) e Lara não diz um único one-liner, o que é deveras surpreendente, pela positiva. Apesar da realização não ser tão íntima quanto era suposto e da intensidade dramática não ser tanta como o filme faz querer, há sem dúvida uma inesperada sobriedade no tom desta película. Na inevitabilidade de se continuar a franchise, na inevitabilidade de se fazer uma história de origens, ao menos que seja assim. Não estamos ao nível da história de origens de ‘Casino Royale’, por exemplo, mas esta bem que poderá ser a melhor história de origens de uma icónica personagem da cultura popular moderna desde o primeiro ‘Iron Man’ (2008)

"Não estava à espera de uma grande história e não a tive. Não estava à espera de grande profundidade emocional e não a tive. Mas não estava à espera de tanta fidelidade ao jogo, nem que fosse isso a comandar o rumo dos acontecimentos. Isto foi o que vendeu este filme para mim. Não a história, não a acção, mas sim Vikander e a carta de amor ao jogo de computador e às aventuras que ele proporciona desde 1996."

No fundo, não nos podemos esquecer que esta é uma obra que se baseia e homenageia um jogo de computador, pelo que algum grau de artificialidade é mais do que esperado. ‘Tomb Raider’ foi para mim uma muito agradável surpresa. Não estava à espera de uma grande história e não a tive. Não estava à espera de grande profundidade emocional e não a tive. Não estava à espera de uma grande realização e não a tive. Mas não estava à espera de tanta fidelidade ao jogo, nem que fosse isso a comandar o rumo dos acontecimentos. Isto foi o que vendeu este filme para mim. Não a história, não a acção, mas sim Vikander e a carta de amor ao jogo de computador e às aventuras que ele proporciona desde 1996.

Foi a primeira vez em muito, muito tempo, que pensei ao sair da sala de cinema: “eh pá, quero ver a sequela”. Porquê? Porque as partes piores desta obra (toda a contextualização da personagem, toda a lamechice com o pai) já não precisam de aparecer no segundo filme, que ficará com todo o espaço para repetir e superar a jogabilidade que esta primeira obra apresenta. Veremos se assim é. Mas quero acreditar que sim. Num ano que nos trará ‘Avengers Infinity War’, ‘Solo’, ‘Deadpool 2’, ‘Ant Man 2’, ‘Mission Impossile 6’ ou ‘Jurassic World 2’, bem que poderá estar aqui, com toda a simplicidade e até pouco mediatismo – talvez porque não é explosivo nem está carregado de efeitos especiais (tem uma classificação de apenas 6.8 no imbd!) –  um dos melhores blockbusters do ano. Isto é, pelo menos para quem é fã do jogo. Mas também foi para esses que o filme foi feito.

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Miguel. Portuense. Nasceu quando era novo e isso só lhe fez bem aos ossos. Agora, com 31 anos, ainda está para as curvas. O primeiro filme que viu no cinema foi A Pequena Sereia, quando tinha 5 anos, o que explica muita coisa. Desde aí, olhou sempre para trás e a história do cinema tornou-se a sua história. Pode ser que um dia consiga fazer disto vida, mas até lá, está aqui para se divertir, e partilhar com o insuspeito leitor aquilo que sente e é, quando vê Cinema.

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